|
|
Cantautores chilenos 672 views |
29 de Setembro de 2011 |
|
|
|
|
Dica: utilize esta barra ou o botão de rolagem do mouse para aumentar ou diminuir o zoom. |
Dica 2: para navegar neste Laifi, clique em alguma região vazia e arraste-o para a direção desejada. |
Laifis em destaque
|
Violeta Parra (1917-1967) - Violeta del Carmen Parra Sandoval foi uma compositora, cantora, artista plástica e ceramista chilena, considerada a mais importante folclorista daquele país e fundadora da música popular chilena.
Biografia
Nasceu em San Carlos, província de Ñuble. Realizou seus estudos escolares até o segundo ano do secundário, abandonando-os em 1934, para trabalhar e cantar com seus irmãos em bares e circos, desenvolvendo uma importante carreira musical, como autodidata, a partir dos 9 anos.
Em 1938, casou-se pela primeira vez e dessa união, teve dois filhos, Isabel e Ángel, que também viriam a se tornar compositores e intérpretes importantes.
Viveu em Valparaíso entre 1943 e 1945, e voltou a Santiago, para cantar junto com seus filhos. Em 1949 voltou a se casar e teve duas filhas dessa nova união. Em 1952 começou a pesquisar as raízes folclóricas chilenas e compôs os primeiros temas musicais que a fariam famosa. Em 1954, quando já tinha o seu próprio programa de rádio, começou um rigoroso estudo das manifestações artísticas populares. Durante o ano de 1955 visitou a União Soviética, Londres e Paris, cidade onde residiu por dois anos. Realizou gravações para a BBC e os selos Odeón e "Chant du Monde". Em 1957 radicou-se em Concepción, voltando a Santiago no ano seguinte para começar sua produção plástica. Percorreu todo o país, recompilando e difundindo informações sobre o folclore. Em 1961, mudou-se para a Argentina, onde fez grande sucesso com suas apresentações. Voltou a Paris e ali permaneceu por três anos, percorrendo várias cidades da Europa, destacando-se suas visitas a Genebra. Em 1965 voltou ao Chile, viajou para a Bolívia e, ao regressar a seu país, instalou uma grande tenda na comuna de La Reina, com o plano de convertê-la em um centro de referência para a cultura folclórica do Chile, juntamente com os filhos, Ángel e Isabel, e os folcloristas Patricio Manns, Rolando Alarcón e Víctor Jara, entre outros. No entanto, a iniciativa não obteve sucesso.
Emocionalmente abatida pelo fracasso do empreendimento e pelo dramático final de um relacionamento amoroso, Violeta Parra suicidou-se em 5 de fevereiro de 1967, na tenda de La Reina.
Política
Violeta Parra pode ser considerada a mãe da canção comprometida com a luta dos oprimidos e explorados, tendo sido autora de páginas inapagáveis, como a canção "Volver a los 17", que mereceu uma antológica gravação de Milton Nascimento e Mercedes Sosa. Outra de suas canções, "La Carta", cantada em momentos de enorme comoção revolucionária, nas barricadas e nas ocupações, tem entre os seus versos o que diz "Os famintos pedem pão; chumbo lhes dá a polícia". Mas suas canções não apenas são marcadas por versos demolidores contra toda a injustiça social. O lirismo dos versos de canções como "Gracias a la vida" (gravada por Elis Regina) embalou o ânimo de gerações de revolucionários latino-americanos em momentos em que a vida era questionada nos seus limites mais básicos, assim como a letra comovedora de "Rin de Angelito", quando descreve a morte de um bebê pobre: "No seu bercinho de terra um sino vai te embalar, enquanto a chuva te limpará a carinha na manhã".
Discografia
El caleuche, Judas
El buen consejo, Entrégame la cabulla
Que rica cena, La cueca del payaso
A mi casa llega un gato, Ciento cincuenta
Es imposible, Luis ingrato
Qué pena siente el alma, Verso por el fin del mundo
Casamiento de negros, Verso por padecimiento
Verso por matrimonio, La Juana Rosa
El palomo, Verso por ponderación
Verso por despedida a Gabriela, Verso por el padecimiento de Gabriela
El joven Sergio, Canto a lo divino, Anticueca Nº 1, Anticueca Nº 2, Tres palabras, Travesuras
Ven acá, regalo mío, En los altos de Colombia
Camanchaca, El moscardón, Tocata y fuga, Galambito Temucano
Aquí se acaba esta cueca, Ausencia, Miren como corre el agua, Versos por el Apocalipsis, Parabienes de novios, Casamiento de negros, Dicen que el ají maúro
La refalosa, Paimiti, El palomo, Viva Dios, Viva la virgen, Cantos a lo divino, Meriana
Violeta Parra Vol. I
Violeta Parra Vol. II
cantos de Chile
Violeta ausente
Viola Chilensis
la jardinera
cantos campesions
el hombre con su razón
décimas y centecimas
cantos campesinos
las últimas composiciones de Violeta Parra
las alturas
20 grandes exitos
folklore de Chile Vol. 3
folklore de Chile Vol. 4
folklore de Chile Vol. 5
el folklore y la pasión
canto y guitarra
un río de sangre
Como artista plástica
Exposições individuais
1964: Exposição individual do corpo humano(desnuda) Louvre, Paris, França.
1970: Recordando a Violeta Parra. Instituto Cultural de Las Condes, Santiago.
2003: Óleos de Violeta Parra, Palacio Consistorial da I. Municipalidad de Santiago, Santiago.
Exposições coletivas
Feiras de Artes Plásticas ao ar livre, Museo de Arte Contemporáneo, Universidad de Chile, Santiago.
1959: Exposição pictórica em Buenos Aires, Argentina.
Exposição en Genebra, Suiça.
Obras em coleções públicas
Fundação Violeta Parra, Santiago de Chile.
Obras en coleções particulares
Velorio de Angelito, bordado sobre tela, 27 x 41 cm
La Hija Curiosa, óleo sobre madeira, 36 x 46 cm
El Machitún, óleo sobre madera, 31 x 46 cm
Contra la Guerra, bordado sobre arpileira, 144 x 192 cm
Combate Naval I, bordado sobre arpileira, 225 x 130 cm
El Circo, bordado sobre tela
Árboles Coloridos, óleo sobre madera, 46 x 23 cm
La Cantante Calva, 1960, bordado sobre juta natural, 136 x 46 cm
Leyendo El Peneca, 1965, óleo sobre madeira, 51 x 73 cm
|