O que é stress oxidativo? - O stress oxidativo pode ser definido como o desequilíbrio entre a formação e remoção de agentes oxidantes no organismo, decorrente da geração excessiva de espécies reativas de oxigênio ou diminuição de antioxidantes endógenos.
De forma geral, os radicais livres estão relacionados, como causa ou consequência, a doenças como câncer, mal de Parkinson e Alzheimer. Além disso, existem hoje várias evidências que mostram os radicais livres como os fatores principais que aceleram o processo de envelhecimento celular.
Radicais livres são formados constante e fisiologicamente durante os processos oxidativos celulares, especialmente na respiração. Em termos energéticos, é muito mais vantajoso usar o oxigênio para obter energia dos alimentos; por exemplo, a quantidade de energia obtida de uma certa quantidade do açúcar glicose no metabolismo respiratório é cerca de dez vezes maior que no metabolismo anaeróbico, que não usa o oxigênio.
A desvantagem é que o uso do oxigênio na queima dos alimentos para obtenção de energia leva também à produção de radicais livres. Cerca de 1-2% do oxigênio consumido é convertido em radical superóxido. Se levarmos em consideração que uma média de um trilhão de moléculas de oxigênio são consumidas em uma célula aeróbica por dia, tem-se a produção de dez bilhões de radicais superóxido sendo formados diariamente! Sob condições normais, mecanismos bioquímicos especiais acham-se prontos a neutralizar os radicais livres.
Entretanto, quando desviados de suas rotas habituais, ou quando são produzidos sem controle, podem exercer ação desestabilizadora sobre as estruturas celulares e sub-celulares. O balanço entre a produção de radicais livres e os sistemas celulares que os neutralizam determina o grau de danos oxidativos, muitas vezes irreparáveis, ao DNA, membranas celulares e proteínas.
A linha de pesquisa "Estudo da resposta ao stress oxidativo" busca investigar o papel de diferentes sistemas celulares de defesa antioxidante no controle do equilíbrio.